Trabalhos e dicas - Ciências Biológicas

Escrever: às vezes tortura, às vezes prazer.

Quem nunca fugiu como o diabo da cruz de escrever algo que atire a primeira pedra. No Ensino Fundamental ir à biblioteca era algo extremamente diferente do normal. E como tudo aquilo que é diferente quando se esta lá não se sabe por onde começar. Hoje não é diferente, digo em relação ler algo que realmente motive a ler até o final sem ter uma vontade dominadora de olhar para os defeitos da pintura na parede. Sim, porque para ler mesmo acaba sempre sendo algum livro referente à educação ou biologia, não que não seja prazeroso mas o fato de ser obrigatório elimina toda graça de pesquisa por curiosidade, mas salvo exceções para as disciplinas que motivam  chegar em casa às 23:00 horas e ir para internet pesquisar os assuntos. 

Mas o que venho escrever é sobre não gostar de escrever. Irônico e desafiador para uma futura docente que faz pesquisa em educação e tem se sentido desmotivada e querendo fugir cada vez que se fala em redigir considerações, textos, artigos, resenhas etc. Um dos maiores motivos ter o próprio blog é uma forma de escrever sem receber uma "nota" que algo que me deixa arrepiada. Talvez, por ter sempre aquele olhar de  "poderia ter sido melhor" ou de comparação com o de outro, não me lembrando de nunca ter sido citada por algum professor dizendo 'parabéns, está excelente". Costumo ser exigente comigo mesma, mas nunca perfeccionista. Penso que as coisas são como são e que a perfeição é uma farsa quase imperceptível. Sim! Se você pensa que está perfeito não está! Pois nada é. Talvez por esta maneira de pensar eu tenha deixado a desejar na realização dos meus objetivos.
Sem mais chorumelas e pitangas a chorar, retorno ao que dizia inicialmente, não culpo apenas minha família, professores (que cobram muito ou pouco), mídia, aquecimento global, efeito estufa (estes dois últimos não hehe) mas nunca tive um ambiente que realmente me inspirasse leitura e escrita com amor. Sempre sinto que tenho boas ideias, que elas são aceitas quando as falo mas quando vou passar para o papel me sinto a campeã  em resumir - muito mal - o que penso. É inevitável acontecer como hoje, ler um texto de práticas pedagógicas e dizer para mim mesma "se eu fosse meu professor me diria com toda sinceridade para melhorar muito"(e espero que ele faça isso pois ainda não me deu a nota na disciplina). 
Esta tortura toda por escrever aqui se apresenta para mim como um prazer, inexplicavelmente. Fiz o blog ontem e este já é o terceiro texto. O meu problema e de muitas outras pessoas, inclusive dos meus alunos do estágio, é estar escrevendo ou lendo algo chato, sem graça, sem sentido, distante de mim. Não estou dizendo que não gosto de escrever ou ler assuntos relacionados à educação, por exemplo, mas alguns textos de pedagogia de leitura obrigatória são chatos ou usam termos tão científicos que acabam sendo difíceis para falar coisas simples, motivados apenas por serem científicos. Li um artigo no blog do mestre Chassot bem escrito e tão motivador que me "obrigou" a lê-lo todo. Imaginem porque? Falava sobre ler e escrever bem e não ter relação principalmente com o nível de escolaridade. E para mim não tem mesmo! 
Termino por aqui, já que tenho considerações e descrições sobre meu relatório de estágio a aperfeiçoar. Várias vezes passo parágrafos na minha mente tentando dize-los na maldita terceira pessoa (porque a pessoa não pode ser eu?? haha) e parece nunca estar suficiente. Bom por aqui fico.
Boa leitura e boa escrita de comentário pra você.
Beijos e até a próxima.

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